Não basta ter um smartphone, um celular que faça tudo. Ele precisa fazer tudo ao mesmo tempo. E rápido. Com a rede 4G, dez vezes mais rápida do que o 3G, surgiu uma nova demanda no processamento dos celulares. A resposta pode ser vista de perto na Consumer Eletronics Show, em Las Vegas.
As marcas não economizaram potência na apresentação de seus novos aparelhos celulares nesta quarta-feira, 5,
-- celular, aqui, é até uma ofensa. Eles têm câmeras na parte da frente e de trás, gravam vídeos HD e permitem realizar funções que até um netbook mais básico tropeça.
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Motorola Atrix
O Motorola Atrix 4G, definido pelo CEO da empresa, Sangai Jhan como o 'smartphone mais poderoso do mundo', tem um processador Dual Core e roda Android 2.2. Tem Flash e é multitarefa.
Mas a promessa é a de que o Atrix vá além do smartphone. Com um 'dock laptop' com tela e teclado, o smartphone se transforma em um processador competente para atividades como acessar à internet, assistir vídeos e jogar games. Netbook para quê?
'Acredito que ele vai mudar a forma como as pessoas interagem com o computador', disse Jhan. A Motorola também apresentou outro peso-pesado. O Bionic 4G tem processador Dual Core com 512MB de memória -- não faz muito tempo que seu computador era assim, não é? --, grava vídeos em HD, é multitarefa e tem tela de 4,3'.
Mas ela não é a única. O mercado inteiro está correndo para alcançar a corrida que a HTC disparou na frente, ao lançar o Evo 4G em maio do ano passado.
Infuse 4G
Outro concorrente poderoso vem da Samsung. A empresa lançou o Infuse 4G tem um processador de 1.2 gigahertz e uma tela super AMOLED de 4,5'. (É, a Super AMOLED é uma versão melhorada da tecnologia AMOLED, que garante cores vibrantes e fidelidade na imagem). Também roda o Android 2.2. Tem câmera frontal (1,2 megapixels e comum de 8 megapixels) e grava vídeos Full HD.
Os supersmartphones chegarão ao mercado dos EUA e de alguns outros países -- como Canadá e Reino Unido -- ainda neste ano. No Brasil, ainda vai levar um tempo. Afinal, nem a rede 4G -- que é a que garante a velocidade para aproveitar tamanho potencial -- está disponível no País.

Por Tatiana de Mello Dias, estadao.com.br